<font color=0094E0>Açores em debate</font>
A CDU dos Açores defendeu, na passada quinta-feira, a apresentação em Bruxelas de um «verdadeiro programa específico» para o arquipélago, acusando Lisboa de tratar as questões açorianas na União Europeia (UE) com problemas «marginais».
Na apresentação do manifesto da CDU para as eleições de 13 de Junho, que se realizou em Ponta Delgada, José Decq Mota sublinhou que o programa defendido, que contempla «derrogações permanentes» as política comuns e apoios financeiros acrescidos, só não avançou por «quebra da solidariedade» de Lisboa face aos interesses açorianos.
Decq Mota considerou ainda que, apesar da UE prever um tratamento diferenciado dos Açores enquanto região ultraperiférica, «só o facto do Governo Central se recusar a encarar os problemas das ilhas como questão nacional» explica a inexistência de medidas que assegurem condições para a salvaguarda dos interesses regionais, nomeadamente em matéria como a agro-pecuária, pescas e transportes.
Segundo o manifesto eleitoral da CDU dos Açores a «ausência de uma completa solidariedade nacional» para com a região ficou evidente nas posições assumidas por Portugal em Bruxelas sobre temas como a quota do leite e a revisão do regulamento de pescas, que liberalizou o acesso a áreas reservadas do mar das ilhas.
Além de se comprometer na defesa de um «verdadeiro programa específico» para a região, a vigorar a partir de 2005, a CDU assegurou o seu empenho na obtenção de aumentos na quota leiteira do arquipélago até um nível que garanta a total exploração da «capacidade produtiva instalada».
Na apresentação do manifesto da CDU para as eleições de 13 de Junho, que se realizou em Ponta Delgada, José Decq Mota sublinhou que o programa defendido, que contempla «derrogações permanentes» as política comuns e apoios financeiros acrescidos, só não avançou por «quebra da solidariedade» de Lisboa face aos interesses açorianos.
Decq Mota considerou ainda que, apesar da UE prever um tratamento diferenciado dos Açores enquanto região ultraperiférica, «só o facto do Governo Central se recusar a encarar os problemas das ilhas como questão nacional» explica a inexistência de medidas que assegurem condições para a salvaguarda dos interesses regionais, nomeadamente em matéria como a agro-pecuária, pescas e transportes.
Segundo o manifesto eleitoral da CDU dos Açores a «ausência de uma completa solidariedade nacional» para com a região ficou evidente nas posições assumidas por Portugal em Bruxelas sobre temas como a quota do leite e a revisão do regulamento de pescas, que liberalizou o acesso a áreas reservadas do mar das ilhas.
Além de se comprometer na defesa de um «verdadeiro programa específico» para a região, a vigorar a partir de 2005, a CDU assegurou o seu empenho na obtenção de aumentos na quota leiteira do arquipélago até um nível que garanta a total exploração da «capacidade produtiva instalada».